Há algo de mágico na cidade do Porto. Talvez sejam as francesinhas, talvez sejam os finos ou apenas a luz de um por do sol visto da Foz. Há já algum tempo que queríamos fazer uma edição do Merge no norte do país e decidimos não adiar mais esta edição.
De milisegundos a microsegundos

Sabíamos logo à partida que ia ser especial. A nossa ideia é sempre ter speakers que admiramos, seja pelo trabalho na comunidade, seja pelos produtos que fazem. A SemaphoreCI , uma plataforma de Continuous Integration/Delivery em modelo SaaS, está claramente num grupo muito restrito das ferramentas que nos causaram um efeito wow assim que as descobrimos nos SWAT , a equipa de produto da RUPEAL . É extremamente fácil de configurar e o suporte, das raras vezes que foi necessário, foi excelente. Contar com a presença do Igor Šarčević , com a sua vasta experiência em escalabilidade e devops (tipo lançar milhares de VMs por dia), colocou logo a fasquia deste evento muito alta.
Algo que me impressionou, e decerto a mais gente neste evento, foi ver que os ganhos de performance da Semaphore quando decidiram migrar grande parte da solução monolitica em Ruby on Rails para Elixir, deixaram de medir os tempos de resposta em milisegundos e passaram a medir em microsegundos, tal foram os ganhos de performance.
Quer isto dizer que o Ruby está obsoleto?
Não. Longe disso, é uma escolha perfeita em inúmeros cenários. Lançar 100.000 VMs por dia? Aí sim, talvez não seja a melhor opção.
Perks, autonomia e ambientes de trabalho

Decidimos repetir o conceito do último Merge Lisbon e fazer uma roundtable com algumas das pessoas mais respeitadas no meio de IT que, no seu dia a dia, gerem equipas de desenvolvimento.
O objectivo? Responder à pergunta "Como criar uma equipa de desenvolvimento excelente?".
Contando com Mariana Salvaterra (Blip), José António Silva (Devscope), Teresa Carreiro (Critical Manufacturing), António Arrais de Castro (GlassesGroupGlobal) e moderado por Vânia Gonçalves (Research | R&D Coordinator @ NMusic/FEUP), tivemos mais uma vez um debate aceso, com bastante participação de toda a audiência.
Eu pessoalmente admiro bastante todos os elementos deste painel e tudo o que têm alcançado com as suas equipas. Com dimensões e mercados muito diferentes entre elas, há sempre algo em comum quando atingem níveis de satisfação altíssimos dos developers que as constituem. Abordámos este tema aqui no blog da KWAN , mas cada sessão que promovemos traz novos insights, tanto por parte dos speakers como da audiência, e é esta tensão saudável que torna este acontecimento tão especial.
A própria Mariana Salvaterra conta a sua experiência neste evento num post recente . Sugerimos fortemente a sua leitura.